QUASE MORRI ANTES DE FAZER UM REGIME SAUDÁVEL. HOJE SEI: NÃO PRECISO PASSAR FOME PRA FICAR LINDA!
Acordei num leito de UTI do hospital. Eu sabia porque estava ali. Naquele último mês, eu havia tomado um coquetel de anfetaminas para emagrecer. Tudo porque eu tinha pressa em perder peso. Levei uma bronca dos médicos e, a cada vez que precisava explicar o motivo da minha internação, eu sentia remorso. A ponto de chorar.
Faltava pouco para eu completar 30 anos e me sentia um fracasso: tentava perder peso desde os 15 anos e nada. Já tinha investido em tudo: fiz todas as dietas que li, fui a spas, entrei em três grupos de emagrecimento, contratei um personal trainer, fiz duas lipos e até procurei uma cigana antes de quase morrer com as anfetaminas.
Ainda assim, continuava gorda, vivendo os mesmos conflitos e incômodos de sempre: pavor de ir à praia ou ao clube com a família, dores nas costas... Sentia até dificuldade para dar as minhas aulas de inglês, por ter de ficar de pé. O mais triste eram as festas do meu irmão: ele sempre teve o corpo atlético e convidava toda a turma da academia. Me sentia uma baleia no meio daquelas sereias.
Me tornei responsável
Depois dos meus dois dias deitada no leito da UTI, tomei uma decisão séria na minha vida. Eu tinha de reduzir meus 80 quilos para 61 com responsabilidade. Iniciei um novo programa de emagrecimento do Meta Real. Já havia participado desse grupo antes, quando o tipo de dieta era outro. Porém, agora eu estava determinada a perder peso com saúde. Não queria mais me enganar.
Precisei passar por um processo de reeducação alimentar: passei a comer bem no café da manhã, no almoço e no jantar. Desde 2007 faço refeições bem leves, mas deliciosas e balanceadas. Quando sinto fome, já está na hora da próxima refeição.
Dominar a ansiedade de comer é realmente difícil, mas tenho um trunfo nas mãos: como uma porção de uma das minhas nove frutas preferidas em todas as refeições. Também carrego sempre uma delas na bolsa, para o caso de alguma emergência. Você sabe, né? Sempre tem uma festinha por aí, e o risco de cair em tentação é grande. Frutas são docinhas, deliciosas e muito pouco calóricas.
Aprendi a valorizar tudo o que é bom para a minha saúde e a cultivar uma alimentação saudável. Ah, é claro que não sou santa e não abro mão de uma cervejinha e de um pedaço de pizza. Mas só no final de semana, para curtir a companhia das minhas amigas.
Perdi 12 quilos no meu primeiro ano de dieta e mais sete no segundo. Não recuperei um grama sequer desde então e passei a me conhecer melhor. Hoje, eu vou a festas e não preciso mais me preocupar com a comida: vou mesmo para rever as pessoas e aproveitar o momento. Passei ter o controle sobre as minhas emoções e a curtir cada segundo da minha vida. A comida deixou de ter um papel principal na minha história.
Os meus alunos são só elogios e sempre me perguntam o que fiz para conseguir esse corpo que tenho hoje. Eu fico muito orgulhosa. Sempre que conto a minha trajetória para emagrecer, descrevo o meu drama na UTI e enfatizo que aprendi a lição: para ficar bonita não basta ter vontade, é preciso ter responsabilidade e muito, muito amor próprio.
Faltava pouco para eu completar 30 anos e me sentia um fracasso: tentava perder peso desde os 15 anos e nada. Já tinha investido em tudo: fiz todas as dietas que li, fui a spas, entrei em três grupos de emagrecimento, contratei um personal trainer, fiz duas lipos e até procurei uma cigana antes de quase morrer com as anfetaminas.
Ainda assim, continuava gorda, vivendo os mesmos conflitos e incômodos de sempre: pavor de ir à praia ou ao clube com a família, dores nas costas... Sentia até dificuldade para dar as minhas aulas de inglês, por ter de ficar de pé. O mais triste eram as festas do meu irmão: ele sempre teve o corpo atlético e convidava toda a turma da academia. Me sentia uma baleia no meio daquelas sereias.
Me tornei responsável
Depois dos meus dois dias deitada no leito da UTI, tomei uma decisão séria na minha vida. Eu tinha de reduzir meus 80 quilos para 61 com responsabilidade. Iniciei um novo programa de emagrecimento do Meta Real. Já havia participado desse grupo antes, quando o tipo de dieta era outro. Porém, agora eu estava determinada a perder peso com saúde. Não queria mais me enganar.
Precisei passar por um processo de reeducação alimentar: passei a comer bem no café da manhã, no almoço e no jantar. Desde 2007 faço refeições bem leves, mas deliciosas e balanceadas. Quando sinto fome, já está na hora da próxima refeição.
Dominar a ansiedade de comer é realmente difícil, mas tenho um trunfo nas mãos: como uma porção de uma das minhas nove frutas preferidas em todas as refeições. Também carrego sempre uma delas na bolsa, para o caso de alguma emergência. Você sabe, né? Sempre tem uma festinha por aí, e o risco de cair em tentação é grande. Frutas são docinhas, deliciosas e muito pouco calóricas.
Aprendi a valorizar tudo o que é bom para a minha saúde e a cultivar uma alimentação saudável. Ah, é claro que não sou santa e não abro mão de uma cervejinha e de um pedaço de pizza. Mas só no final de semana, para curtir a companhia das minhas amigas.
Perdi 12 quilos no meu primeiro ano de dieta e mais sete no segundo. Não recuperei um grama sequer desde então e passei a me conhecer melhor. Hoje, eu vou a festas e não preciso mais me preocupar com a comida: vou mesmo para rever as pessoas e aproveitar o momento. Passei ter o controle sobre as minhas emoções e a curtir cada segundo da minha vida. A comida deixou de ter um papel principal na minha história.
Os meus alunos são só elogios e sempre me perguntam o que fiz para conseguir esse corpo que tenho hoje. Eu fico muito orgulhosa. Sempre que conto a minha trajetória para emagrecer, descrevo o meu drama na UTI e enfatizo que aprendi a lição: para ficar bonita não basta ter vontade, é preciso ter responsabilidade e muito, muito amor próprio.
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